quinta-feira, abril 12

O Psicodrama da Uni-connection à lupa do Macroscópio.


Foto Macro


A responsabilidade do analista não pode ser adivinhar o futuro, mas deve ser a selecção de alguns factos utilizáveis na produção de interpretações de futuros possíveis. Por isso, não é de estranhar que quando o analista identifica o campo de futuros possíveis, tem de recorrer à ironia retrospectiva, ao olharmos para o que pode ser o futuro somos obrigados a ver o passado no “espelho retrovisor” da história, embora num prisma novo.



Deste psicodrama (de J. Moreno, explorando a verdade por dramatismos) consta uma pentarquia de factores: 1) um actor/paciente (o engº Sócrates); 2) a cena (crise política nacional e a encandaleira da Uni); 3) os directores da campanha (a oposição na sombra e alguma mediacracia (especialmente Público, Expresso e Sic de Balsemão/MMendes); 4) o corpo de auxiliares (ministros-figurantes e assessores incompetentes); 5) e o público que paga com impostos esta miserável sociedade do espectáculo (Guy Débord). É isto que se tem passado em Portugal nos últimos 20 dias. Para gaúdio dos países do Corno d' África que assim se sentem menos diminuídos comparando-se com Portugal. (...)


In Macroscópio